André Leal


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“I’m trying to play the truth of what I am. The reason it’s difficult is because I’m changing all the time.”

Charles Mingus







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“I’m trying to play the truth of what I am. The reason it’s difficult is because I’m changing all the time.”

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Eu

Nasci no interior do Rio de Janeiro, em 1997.

Aos 12 anos, seguindo um pouco a profissão do pai e a proximidade com a tecnologia, enveredo pelo caminho do desenvolvimento de sites e aplicativos mobile. Os mais notáveis foram o encerrado SENTA.LA e os aplicativos que desenvolvi junto à 2tap, o Split e o Acordes.

Mais próximo dos 15 anos, redescubro a literatura e a música. Começo a compor canções e a planejar álbuns que nunca foram ou serão editados. A proximidade das letras e da música, a descoberta de autores como João Cabral e Décio Pignatari, e as experiências próprias dessa idade levam-me invariavelmente à poesia.

Aos 19 anos, confrontado com a ideia de que rumo tomar e ainda sem claridade para ver a questão, como costuma ser o caso nessa idade, candidato-me ao curso International Business and Languages da Universidade de Ciências Aplicadas de Rotterdam. O interesse por línguas e por uma carreira diplomática fundamentam essa escolha.

A vida em Rotterdam, a descoberta do cinema de Alejandro Jodorowsky e Kléber Mendonça Filho, o convívio com músicos brasileiros e a persistência do meu contato com a poesia vão aos poucos mostrando que era chegada a hora de mais um desvio. Volto ao Brasil decidido a estudar cinema e a traçar um caminho nele paralelo ao da poesia que ainda escrevo.

Começo a estudar cinema em São Paulo, no Instituto de Cinema. Pensando no caminho difícil que o cinema brasileiro começaria a trilhar no atual governo, candidato-me ao curso HND de Cinema e Televisão na ETIC, em Lisboa.

Termino o curso e publico o Novelo pela Glaciar, em junho de 2020. Em meio a tudo o que tem acontecido esse ano, volto ao Brasil à procura do próximo passo.

︎CV








destino


travesseiro
de retalhos

e caminho
de desvios

vista que só
tem costas

e que vê-se
pelo retrovisor

quando o fim
significa o meio

Poema do livro Novelo (2020)